Ainda estou esperando textos quilométricos sobre produtos fabricados graças ao regime de escravidão. Zara, Apple, Nike...cadê o boicote em massa? Cadê a problematização em série?
Não: o importante é atacar o branco que mora ao lado. As grandes empresas que utilizam trabalho ESCRAVO...deixa pra lá. A nossa política interseccional só vai até a página dois.
Porque agir de modo diverso implica reconhecer que alguém por aí é mais oprimido que nós. Como ficariam o protagonismo e o espaço de fala se não reduzissemos o mundo ao nosso umbigo?
Vamos demonizar o empreendedorismo, o livre mercado, endeusar a mamata estatal, enquanto partidecos de esquerda procuram nos conceder alvará para invadirmos as universidades com teorias sobre neuroses pessoais.
A melhor estratégia é eleger um inimigo sobrenatural, o CAPETAlismo, e à moda da igreja Universal, convencer a todos de que as pessoas não têm responsabilidade alguma por seus atos: sistemas controlam tudo. Substitua um sistema pelo outro, cuja perfeição reside em desumanizar para "igualar".
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